Exportações do AGRO paranaense sobem 40,8% em 2023

Photo by Mark Stebnicki on Pexels.com

A exportação do setor agropecuário paranaense atingiu mais de 30 milhões de toneladas em 2023. O número representa um aumento de 40,8% sobre os 21,3 milhões de toneladas embarcados em 2022.

Em valores financeiros, entraram no Paraná US$19,4 bilhões somente nesse setor. O resultado é 16,2% superior aos US$16,7 bilhões de 2022.

Os dados foram divulgados pela Agrostat, plataforma do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) que acompanha as exportações e importações do agronegócio brasileiro.

Entre os produtos, o volume de exportação do complexo soja é o que mais chama atenção. Em 2023, foram exportados 15,9 milhões de toneladas frente ao embarque de 2022 (9,2 milhões de toneladas).

Continuar lendo “Exportações do AGRO paranaense sobem 40,8% em 2023”

Paraná terá R$ 54,3 bilhões disponíveis para o Plano Safra 2023/24

O Paraná terá R$ 54,3 bilhões disponíveis para o Plano Safra 2023/24. O crédito já está disponível para agricultores familiares, produtores de médio e grande porte. Os recursos são advindos de diversas fontes, como Banco do Brasil, cooperativas de crédito e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).

O crédito será aplicado em três finalidades, com a seguinte divisão: R$ 46,3 bilhões ao custeio e comercialização; R$ 9,6 bilhões de investimentos no setor e R$ 1,1 bilhão em “ações com finalidades diversas”.

Continuar lendo “Paraná terá R$ 54,3 bilhões disponíveis para o Plano Safra 2023/24”

SEGURO RURAL: PERDAS ELEVADAS REDUZEM APETITE DE SEGURADORAS

Lavoura de milho afetada pela estiagem no Rio Grande Sul no ano passado indenizações por perdas cresceram

As perdas no campo em decorrência do clima adverso nas últimas safras e o impacto desses prejuízos nas contas das seguradoras têm diminuído o apetite das empresas pelo mercado de seguros agrícolas no Brasil.

Segundo o diretor do Departamento de Gestão de Riscos do Ministério da Agricultura, Jônatas Pulquério, ao menos duas das 17 seguradoras habilitadas para ofertar seguro rural no país não estão operando produtos para o campo neste ano. Em 2022, o valor de indenizações pagas ao segmento foi de R$ 10,5 bilhões, alta de quase 50% em relação ao ano anterior.

A presidente do Instituto Brasileiro de Atuária (IBA), Raquel Marimon, afirmou, no evento, que o aumento da sinistralidade nas últimas safras eleva o risco observado no país pelas resseguradoras e gera impacto direto no preço do seguro cobrado dos produtores. “Essas seguradoras que saíram do mercado, se não tivessem resseguro, teriam fechado as portas. Esse mercado exige resiliência”, disse.

Se não houver suplementação do orçamento para o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), a realidade será a mesma, disse Jônatas Pulquério. O Ministério da Agricultura tem cerca de R$ 1,06 bilhão para aplicar. Desses, R$ 415 milhões estão reservados para o início da safra de soja e milho, a partir de julho, mas não deverão durar nem um mês.

Plano Safra 23/24 deve ter juros ao produtor como prioridade na sua formulação

O Ministério da Agricultura pretende reduzir juros no próximo Plano Safra, referente a 2023/24, mas para tanto precisará de “força política”, disse nesta terça-feira (14) o indicado para a Secretaria de Política Agrícola da pasta, Neri Geller, em meio a embates do governo com o Banco Central sobre o nível adequado da taxa e preocupações com a inflação.

“Acho que a taxa de juros, sim, é bastante elevada… vamos ver qual é a força política que nós temos para buscar a equipe econômica (para a redução dos juros)”, afirmou durante seminário do Lide Agronegócios, citando que reconhece que o país tem dificuldades orçamentárias.

Recentemente, integrantes do governo atual e o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva têm questionado o patamar da taxa básica de juros do país, a Selic, defendendo que não haveria justificativa para o nível de 13,75% ao ano definido pelo Banco Central.

No agronegócio, o Plano Safra 2022/23 conta com taxas de juros entre 5% e 6% ao ano para o Pronaf (programa da agricultura familiar), enquanto os médios produtores possuem tarifas de 8% ao ano.

Em programas como o da ABC (agricultura de baixo carbono) e a PCA (linha de crédito que financia armazéns agrícolas) os juros podem chegar a 8,5% ao ano.

(Fonte: Forbes)

CARNE DE FRANGO TEM PREÇOS DIFERENTES ENTRE REGIÕES, SEGUNDO CEPEA

Os preços dos produtos de origem avícola tiveram movimentos distintos entre as praças acompanhadas pelo Cepea no período entre 10 e 17 de agosto. Enquanto alguns agentes conseguiram reajustar positivamente os valores da carne, outros – que estão com oferta elevada de produtos – optaram por reduzir os preços e, assim, impulsionar a liquidez da proteína.

No atacado da Grande São Paulo, o quilo do frango inteiro congelado passou de R$ 7,69 no dia 10 para R$ 7,85 nessa última quarta-feira, 17, aumento de 2% em sete dias. Já na praça de Toledo (PR), houve recuo de 1,5% nos preços, com a carne cotada a R$ 8,77/kg no dia 17.

ATAQUES À AGROPECUÁRIA BRASILEIRA TÊM INTERESSES COMERCIAIS

Embora tenha uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo, o Brasil é alvo de pesados ataques de ativistas independentes ou ligados a ONGs, com o nítido objetivo de prejudicar a agropecuária nacional no contexto global. A avaliação é do articulista e consultor em Agronegócio Gil Reis, em artigo publicado no site LeNews.

Ele vê como colaboracionismo as ações desses ambientalistas e das instituições que as referendam. Para Gil Reis, o propósito é um só: desgastar a imagem da produção brasileira de alimentos para que não amplie sua participação no mercado mundial.

Leia mais…